Economia compartilhada ganha força com os brasileiros

O costume de emprestar ou compartilhar algum tipo de serviço já existe há algum tempo. Esse costume ganhou força com o apoio da internet e se tornou conhecido por economia compartilhada ou serviço colaborativo. Surgiu nos Estados Unidos no final de 2008, em tempos de crise, e com o conceito de vender, doar ou alugar coisas já não utilizadas para abrir espaço para o novo. No Brasil, o movimento está ganhando cada vez mais adeptos em aluguéis de carros, caronas com custo compartilhado e até mesmo, aluguel de malas!

Neste tipo de compartilhamento, você pode alugar uma bicicleta para se divertir, emprestar uma batedeira para fazer o bolo e até alugar um vestido para ir em uma festa e devolver depois. A blogueira Cynthia Sordi é uma das pessoas que utiliza o serviço e afirma ter conseguido gerar uma economia nos gastos do mês. “Costumo usar com frequência. Traz uma comodidade ao cliente pois ao alugar, eu economizo dinheiro e espaço. Recentemente, usei o aluguel de malas da Rent a Bag. Foi muito cômodo e prático. É uma mão na roda para quem mora sozinho e tem pouco espaço em casa”, afirma.

Esse sistema colaborativo é também uma maneira eficiente que ajuda no funcionamento do mercado empreendedor, uma vez que aumenta a produtividade e reduz as barreiras para a criação de novos negócios. E foi isso que fez com que Rosângela Casseano fundasse a Rent a Bag em parceria com o esposo. “Nossa empresa oferece o serviço de aluguel de malas, um objeto caro e que ocupa muito espaço. Vimos na economia compartilhada uma oportunidade de empreender. De 2015 para 2016 a empresa cresceu cerca 600%. A crise faz com que as pessoas busquem esse tipo de comodidade. As pessoas não pararam de viajar, apenas mudaram o destino e a forma de levar suas coisas”.

Para Edgar Léda, vídeomaker, os serviços de compartilhamento permitem consumir de forma inteligente. “Não tenho carro e por este motivo, eu costumo alugar carros em viagens com os amigos ou para trabalhar vez ou outra. Em vez de pagar caro por um produto novo, posso ter acesso a algo semelhante por um valor muito menor.  Acaba se tornando um estilo de vida flexível, criativo e desapego”, revela Edgar. E é dessa forma que diversos produtos novos e usados em bom estado de conservação, se encaixam nas categorias da economia colaborativa. O tema é amplo e a vontade da população em usar a nova tendência é cada vez maior com a série de mudanças que opera na sociedade.

E aí, você toparia utilizar produtos compartilhados?

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